joao amoedo,

Candidato à Presidência da República pelo Partido Novo, João Amoêdo afirmou que o sistema político é feito para impedir a concorrência entre os partidos.

“A forma como o dinheiro é distribuído: o fundo eleitoral que foi criado e triplicado, o fundo partidário que foi triplicado… Tudo isso é um sistema feito para perpetuar os mesmos”, explicou, em entrevista ao Canal Livre, exibido nesse domingo, 26.

O partido, segundo o candidato, também não faz uso de dinheiro público, o que “afasta” alguns políticos do Novo.

Para Amoêdo, as coligações não devem ser feitas apenas para garantir o tempo de televisão. “Não temos problemas algum em fazer coligação (…) A gente tem que fazer porque tem princípios e valores parecidos, mesmos objetivos. Quando você fala isso para o candidato, ele não quer [participar do partido]”, disse.

Além disso, ele criticou práticas da “política tradicional”, na qual candidatos querem “usar a máquina partidária para viabilizar candidatura”. “Quem é membro da instituição ou dos diretórios do Novo não pode concorrer a cargo eletivo, só se sair com pelo menos 15 meses de antecedência”, completou.

Amoêdo afirmou ainda que negociaria com os partidos “tradicionais”, com o “velho”. “Óbvio que vamos negociar. Se a gente não sair dessa armadilha de hoje, do toma lá, da cá, a gente não evolui”, falou.

Próximas gerações

O candidato ao Planalto disse também que sabe que as coisas não vão mudar do dia para noite. “Quando começamos o Novo, uma coisa que sempre falamos foi ‘esse é um projeto para as próximas gerações e não para a gente’. É uma visão a longo prazo”.

Ele declarou estar mais otimista por ver as pessoas “indignadas” principalmente pela crise política e econômica, e as ações da Operação Lava Jato. “Vemos um crescimento de filiados. Isso é um indicador muito positivo. A construção do partido leva tempo, as pessoas precisam ganhar confiança. Não ouvir só seu discurso, mas também ver ações”, explicou.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here