A notícia do fechamento do SAMU Regional em dezembro deixou muitos preocupados com a situação das cidades envolvidas, entre elas, Santa Cruz do Rio Pardo. No entanto, a Prefeitura de Santa Cruz garante que o serviço de urgência e emergência não será interrompido, pois será criado um sistema municipal.

O Samu Regional, que atende Santa Cruz, é administrado através de contrato com a UMMES (União dos Municípios da Média Sorocabana). Como um dos requisitos para uma cidade ter o Samu é possuir mais de 100 mil habitantes, a UMMES uniu 12 municípios para contratar o serviço do programa federal.

Segundo o governo municipal, Santa Cruz paga quase R$ 60 mil por mês para a UMMES para que seja honrado o contrato com o SAMU. Além disso, ainda gasta outros quase R$ 10 mil com aluguel do prédio, alimentação, limpeza, água e energia.

O deputado federal Capitão Augusto em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados na semana passada, explicou que o funcionamento do serviço de atendimento móvel de urgência será interrompido pela falta de repasse do Governo do Estado de São Paulo.

A receita do SAMU é rateada entre as três esferas governamentais. O Governo Federal é responsável pelo custeio de 50%, enquanto estado e município têm a responsabilidade de arcar com 25% das despesas cada um.

Em seu pronunciamento, Capitão Augusto fez um apelo ao governador Geraldo Alckmin, “… que olhe com mais carinho para a região de Ourinhos, pois não é possível que o Estado mais rico da federação deixe de honrar o compromisso de repassar 25% para o SAMU, enquanto os Governos Federal e Municipal estão fazendo sua parte. ”

Com a desativação do SAMU Regional, as cidades de Salto Grande, Ribeirão do Sul, Canitar, Chavantes, Ipaussu, Bernardino de Campos, Timburi, Óleo, São Pedro do Turvo e Santa Cruz do Rio Pardo não receberão mais atendimento a partir de 1º de dezembro.

Apenas Ourinhos preenche os requisitos para ter uma unidade SAMU exclusiva e vai manter o convênio.

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