Maior produtividade e melhor qualidade nos frutos e principalmente resistência são algumas das vantagens da enxertia. A prática é utilizada no cultivo de mudas pela Hidroceres e aprovada pelos produtores que fizeram a adesão.
A técnica consiste em juntar os tecidos de uma planta aos tecidos de outra planta, que geralmente é da mesma família, passando a formar uma única planta com as duas partes: o cavaleiro (copa) e o cavalo (porta-enxerto / base).
De acordo com o vendedor, Mateus Mariano o custo beneficio ao produtor é um dos fatores responsáveis pelo aumento na procura pelas mudas enxertadas. Fora isso, há o lado ecologicamente correto, tendo em vista a eliminação do uso de defensivos.
No caso da lavoura de pepino enxertado keeper/soldier, no sítio São Benedito do produtor, Valter Pedroso, no bairro rural Água da Divisa. O tempo de produção dobrou de dois para quatro meses.
Valter produz pepino há bastante tempo, mas passou a utilizar recentemente a o enxertado. Para ele o principal benefício é a resistência da muda enxertada ao nematóide, conhecido como verme de solo. “Percebemos a maior qualidade no produto e não tivemos mais problemas com o solo. Agradeço à Hidroceres pela orientação e visitas técnicas em minha propriedade”, comenta o produtor.
Carlos Gilberto Rosalem,51, é mais um produtor adepto à enxertia. A lavoura de tomate, da variedade Grazianni, do produtor, no bairro Mandassaia, é um exemplo da eficiência das mudas enxertadas. A vantagem para as plantas, no seu caso, foi a extinção da ralstonia- popularmente chamada de murchadeira. “Quando ouvi falar de enxertia pela primeira vez fui até a Hidroceres e a empresa já disponibilizada das mudas. Hoje a produção melhorou demais e não vejo nenhum ‘pé’ morto”, explica.
Carlos Gilberto conta com quatro estufas. Ao todo são colhidas mil caixas de tomate por estufa no ano.
O produtor agradece ao atendimento recebido na Hidroceres. “Quando vou até lá, fico satisfeito com a atenção de toda equipe. A confiança é inquestionável. Estas visitas técnicas também são um diferencial”, diz.
Por: Cibele Martins
