A ex-deputada federal e integrante do PCdoB Manuela d’Ávila afirmou nesta 3ª feira (20.jul) que, de forma equivocada, consta como morta em seu cadastro do Sistema Único de Saúde (SUS). Em imagem compartilhada por ela nas redes sociais, é possível ver que o site informa a data de óbito como sendo o dia 14 de outubro de 2018, ano em que concorreu ao cargo de vice-presidente da República na chapa com o petista Fernando Haddad.

“No dia em que fui me vacinar, fiquei algumas horas na fila emocionada. Quando foram preencher meu cadastro não encontraram meus dados. Imaginei que podia ser algo relacionado a legislação sobre figuras politicamente expostas. Fizeram registro manual e disseram que ia demorar mais tempo para constar no Conectasus. Depois de ler me lembrei do ataque hacker em que haviam mudado meu nome e de meu pai”, relata na publicação.

Na sequência, completa: “Pois bem, aí está: eles me mataram depois do 1º turno da eleição de 2018. Tenho uma notícia para dar: estou vivinha da silva e na luta apesar das ameaças permanentes que fazem. Vamos ver o Brasil feliz novamente”. Manuela — que concorreu também ao cargo de prefeita de Porto Alegre em 2020 — disse pelo Twitter ainda que protocolará uma ação judicial visando à correção do cadastro. Além disso, estuda medidas para responsabilizar quem teria feito a alteração no sistema.

https://www.instagram.com/manueladavila/?utm_source=ig_embed&ig_rid=cbc17000-3d0a-4e40-9605-622f3118d7c3

 

Outros casos recentes de problemas na inscrição do SUS envolvendo políticos vieram à tona recentemente: Na semana passada, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal Gleisi Hoffmann também revelou ter tido o cadastro cancelado por constar equivocadamente como morta. O erro, que Gleisi atribuiu a um ataque em massa ao sistema realizado em 2019, ainda se estendia ao apelido dela, visto que este aparecia como sendo Bolsonaro. Posteriormente, foi feita a correção.

Já nesta 2ª feira (19.jul), o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e ex-candidato à prefeitura de São Paulo, o integrante do PSOL Guilherme Boulos, disse que uma pessoa credenciada alterou seu cadastro de forma ilegal, escrevendo até mesmo xingamentos.

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