Manifestantes a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff já se concentram na Avenida Paulista, região central da capital, apesar de o ato contra o governo estar marcado para o meio da tarde de hoje (13). Por volta das 10h, chegaram os primeiros caminhões de som dos grupos que organizam o protesto contra o governo.

A maior parte das pessoas veste verde e amarelo ou carrega a Bandeira Nacional. Os manifestantes ocupam a via que, aos domingos, costuma ser fechada aos carros e usada como rua de lazer. Dois bonecos infláveis gigantes, um representando Dilma e outro o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em roupas de presidiário, foram instalados no centro da avenida. Nos acessos à via, ambulantes vendem réplicas do boneco e bandeiras do Brasil.

A Polícia Militar está presente com um grande contingente, inclusive dois veículos blindados na altura da Rua da Consolação. A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) levou um pato inflável gigante e está distribuindo balões amarelos como protesto contra a alta carga tributária.

O empresário Aloísio Fábio de Oliveira, 37 anos, disse que uma das principais razões para estar no protesto é a indignação contra a corrupção. “Vim porque acho que precisa acabar com essa roubalheira. Ensinar para a minha família o que é civismo. Ver se a gente consegue mudar alguma coisa nesse país que está difícil, bem difícil”, ressaltou.

No entanto, Oliveira não está certo de que a saída da presidenta vá, sozinha, ser a solução dos problemas do país. Para ele, é preciso continuar a pressionar o governo, mesmo que haja o impeachment. “A ideia é mostrar para os governantes, é mostrar que se ela [Dilma] vai e não faz bem, nós vamos tirar até alguém que faça bem”, acrescentou o empresário que veio ao ato com a esposa e o filho.

Além dos movimentos que têm organizado os atos contra Dilma, como o Vem pra Rua, Revoltados Online e Movimento Brasil Livre, parlamentares e celebridades devem vir à Paulista. O DEM montou um comitê no Hotel Maksoud, que fica em uma via paralela à avenida. No fim da tarde, o deputado federal Pauderney Avelino (DEM-AM) e o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), líderes do partido no Congresso, devem conceder entrevista coletiva.

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