Profissional essencial para tratar da fala, audição, voz, escrita ou leitura, o fonoaudiólogo também está presente na Santa Casa de Misericórdia de Santa Cruz do Rio Pardo.

Elianne Moraes Peres Cardim é fonoaudióloga no hospital desde 2013 e atua de segunda a sexta-feira na UTI Neonatal e Semi Intensiva. O trabalho da fonoaudióloga nestes setores é focado na redução do tempo de internação dos bebês, após o período de risco. Isto porque os recém-nascidos prematuros, com menos de 35 semanas, ainda não possuem o reflexo oral de sucção, desta forma necessitam utilizar sonda para alimentação.

“Por meio do tratamento conseguimos retirar a sonda mais rapidamente priorizando a alimentação via oral dos bebês”, explica.

O trabalho da fonoaudióloga é realizado junto aos demais profissionais da equipe multidisciplinar na UTI Infantil, como fisioterapeuta e médicos de diversas especialidades.

Além disso, no berçário, a fonoaudióloga é responsável pela realização do chamado teste da orelhinha que pode identificar precocemente problemas na audição. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) um a cada dois mil bebês nasce com deficiência auditiva. “Desta forma o diagnóstico é de extrema importância para a reabilitação do bebê”, orienta. O exame é realizado por meio de aparelho com emissões otoacústicas.

PROFISSÃO
A atuação na área de fonoaudiologia, cujos profissionais comemoram o dia nesta quarta-feira (9), se expandiu muito nos últimos anos.

A atuação do profissional se da na esfera clínica, onde trabalha com linguagem, voz e fala; escolar onde atua nos distúrbios de leitura e escrita de maneira geral, no âmbito hospitalar, onde além de atuar com os recém nascidos, pode também fazer parte da equipe no processo de reabilitação dos pacientes acometidos de alterações na deglutição em patologias diversas.

Ao longo de 25 anos de carreira, Elianne observou a evolução. “Orgulho-me da profissão, pois conseguiu mostrar o seu espaço”.

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