Em 1959, Roberto Carlos ainda dava os primeiros passos na carreira profissional na cidade do Rio de Janeiro (RJ), cumprindo expediente noturno como cantor da boate Plaza. Na realidade, um crooner que, ainda sem identidade própria, imitava o estilo de João Gilberto.

Nessa época, Erasmo Carlos – com quem Roberto já convivia na promissora turma da Tijuca, da qual também faziam parte Jorge Ben Jor e Tim Maia (1942 – 1998) – ainda nem tinha iniciado a parceria com o amigo de fé, mas compôs um samba para incrementar o repertório apresentado por Roberto na boate Plaza, situada no bairro de Copacabana.

Primeiro samba do cancioneiro de Erasmo, essa composição – intitulada Maria e o samba – nunca foi gravada, permanecendo inédita em disco até ser recuperada por Erasmo para o álbum, Quem foi disse que eu não faço samba?, que o Tremendão lançará neste mês de dezembro de 2019.

Decorridos 60 anos, Maria e o samba é o mote do reencontro dos parceiros – compositores de uma das obras fundamentais da música brasileira – no especial de Roberto Carlos que será exibido pela TV Globo em 20 de dezembro.

Maria e o samba integra o roteiro musical do programa, intitulado Além do horizonte, em número captado na gravação de show feito por Roberto, com participação de Erasmo, na Ópera do Arame, em Curitiba (PR), nas noites de sexta-feira e sábado, 29 e 30 de novembro.

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