Publicado originalmente em 1988, livro autoral de Michael Jackson chega ao Brasil em agosto pela editora Estética Torta

Moonwalk, a autobiografia de Michael Jackson, vai ganhar edição brasileira pela primeira vez. Publicado originalmente em fevereiro de 1988 — cinco meses após o lançamento do álbum Bad —, e nomeado em alusão ao passo de dança, o livro foi a única vez que Michael contou sua história em suas próprias palavras.

A edição brasileira será lançada dia 29 de agosto, dia em que Michael completaria 64 anos, e chega ao país pela editora Estética Torta. A introdução é de Berry Gordy (fundador da Motown Records), o prefácio é de Jacqueline Kennedy Onassis (ex-primeira-dama dos Estados Unidos) e o posfácio é de Shaye Areheart (editora original da obra). Trata-se de uma edição de luxo, com de fotografias raras dos álbuns da família Jackson e dos arquivos pessoais de Michael. O livro já está em pré-venda por R$ 169,90.

Das origens humildes em Gary, Indiana, ao sucesso sem precedentes obtido como artista responsável por Thriller(1982), o disco mais vendido da história da indústria fonográfica, Michael fala abertamente sobre tudo, revelando a inspiração por trás de sucessos como “Beat It”, “Billie Jean”, “Human Nature” e “We Are the World” e sobre como desenvolveu seu estilo de dança, elogiado por nomes como Fred Astaire e Gene Kelly. O livro ainda traz seus registros de amizades com ídolos como Paul McCartney, Quincy Jones, Diana Ross, Marlon Brando e Katherine Hepburn, entre outros.

Michael Jackson não foi um artista que surge uma vez numa década, numa geração ou numa vida inteira. Ele foi um artista que surge uma única vez, ponto-final. Na verdade, quanto mais penso e falo sobre Michael Jackson, mais eu acho que ‘Rei do Pop’ não era o bastante para ele. Acho que ele foi simplesmente ‘O Maior Artista Que Já Viveu’.
Berry Gordy

Este artista talentoso é um homem sensível, caloroso, engraçado e cheio de sabedoria. Moonwalk, seu livro, oferece uma visão extraordinária do artista em ação e em reflexão.
Jacqueline Kennedy Onassis

Eu sempre quis ser capaz de contar histórias; histórias que viessem de minha alma. Gostaria de me sentar ao pé de uma lareira e contar histórias às pessoas; mostrar-lhes imagens, fazer com que chorassem e rissem, levá-las a qualquer lugar emocionalmente com algo de uma simplicidade tão enganosa como as palavras. Gostaria de contar histórias que comovessem suas almas e as transformassem. Sempre quis ser capaz de fazer isso. Imaginem como os grandes escritores devem se sentir, sabendo que possuem esse poder. Às vezes sinto que poderia fazer isso. É algo que gostaria de desenvolver. De certa forma, escrever canções utiliza as mesmas capacidades, cria os altos e baixos emocionais, mas a história é um esboço. É como o mercúrio. Existem poucos livros sobre a arte de contar histórias; como agarrar o leitor, como manter unido um grupo de pessoas e diverti-las. Sem figurino, sem maquiagem, sem nada; só você, sua voz e sua capacidade poderosa de transportá-las para qualquer lugar, de transformar suas vidas, ainda que por apenas alguns minutos.
Michael Jackson

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here