Os Estados Unidos decidiram indicar o Brasil para ser o próximo país a ingressar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE. A posição do governo Donald Trump será formalizada nesta quarta-feira (15) em reunião do Conselho do grupo, em Paris.

A organização é conhecida como “clube dos países ricos” e reúne as nações mais desenvolvidas do planeta. A indicação é mais uma sinalização ao governo brasileiro, que tem tido uma postura de alinhamento a Trump.

A decisão de priorizar a candidatura do Brasil foi confirmada em uma nota divulgada pela embaixada norte-americana em Brasília. O documento diz que o apoio é uma “evolução natural” do compromisso assumido pelo secretário de Estado, Mike Pompeo, e pelo presidente Trump em 2019.

A promessa de apoiar a entrada do Brasil na OCDE foi feita em março, durante a visita do presidente Jair Bolsonaro à Casa Branca. No entanto, no segundo semestre do ano passado, Washington manifestou apoio à entrada da Argentina e da Romênia à Organização.

Na ocasião, Bolsonaro disse que nunca houve um compromisso formal da Casa Branca de apoiar a candidatura do País à OCDE naquele momento.

Segundo a embaixada dos Estados Unidos, o “governo brasileiro está trabalhando para alinhar suas políticas econômicas ao padrão da OCDE, enquanto prioriza a acessão à organização para reforçar as reformas econômicas”.

O Departamento de Estado norte-americano afirma que, apesar de desejar que o Brasil seja o próximo país a começar o processo de acesso, continua a apoiar as aspirações de entrada da Argentina e do Peru.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que o anúncio comprova que o governo Bolsonaro está construindo uma parceria sólida com os Estados Unidos.

Ele enfatiza, dizendo que essa parceria é “capaz de gerar resultados de curto, médio e longo prazo, em benefício da transformação do Brasil em uma grande nação.”

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