O que diferencia a articulação política, necessária e fundamental em qualquer democracia do mundo, da sórdida e desprezível corrupção? Uma coisa é sinônima da outra?

Nas últimas semanas, o Brasil tem assistido a uma sequência de ataques entre membros do governo e do Parlamento à respeito da chamada articulação política. Os parlamentares reclamam que o Planalto não está escutando as demandas de deputados e senadores, além de não marcar presença nas discussões de propostas importantes, como a reforma da Previdência.

O choque entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se tornou fato corriqueiro desde o fim do Carnaval – e digamos assim – início efetivo do ano para os brasileiros.

Na briga entre os poderes, Maia ameaçou abandonar a reforma da Previdência. Bolsonaro por outro lado, disse que o líder da Câmara “está abalado por questões pessoais”, em uma possível referência à Moreira Franco, padrasto da mulher do deputado, e que foi preso e solto dias depois em um desdobramento da operação Lava Jato.

Fato é que, diante das críticas do poder Legislativo, o presidente Jair Bolsonaro acenou a dirigentes partidários e deu início na última quinta-feira (4) a uma série de audiências com presidentes de diversas siglas.

O “Ilha de Vera Cruz” desta semana debate a relação entre governo e parlamento e discute o que de fato é a tal ‘articulação política’. Para isso, contamos com a participação de Valdir Pucci, cientista político e mestre em ciências políticas pela Universidade de Brasília (UnB).

Produção: João Paulo Machado e Tácido Rodrigues
Trabalhos técnicos: Fabrício Lázaro e Rafael Santos
Capa: Sabrine Cruz

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