A Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Rio Pardo confirmou nesta segunda-feira (30) o primeiro caso de febre amarela na cidade. De acordo com a Secretaria, o paciente está internado no Hospital das Clínicas de São Paulo e o estado de saúde é estável.

 

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A suspeita é que ele tenha contraído a doença depois de fazer trilha de moto na área rural, onde foi encontrado uma ossada de macaco.

Na zona rural, a doença é transmitida por dois tipos de mosquitos, Haemagogus e Sabethes. Eles pegam o vírus picando animais infectados, principalmente macacos, e podem transmitir para o homem. No ambiente urbano, a doença pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue, zika e chikungunya.

A partir desta terça-feira (31), equipes da Saúde percorrerão a área rural da cidade para que os pacientes sejam imunizados com a segunda dose da vacina contra a febre amarela. Já na área urbana, os pacientes devem verificar a data da última dose da vacina contra a doença. Será necessário o reforço aos que tomaram uma única dose há mais de 10 anos.

O que é Febre amarela?
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida por mosquitos. A infecção pode ser categorizada de duas formas: febre amarela urbana, quando é transmitida pelo Aedes aegypti; ou febre amarela silvestre, quando transmitida pelo Haemagogus e Sabethe.

A doença é considerada aguda e hemorrágica e recebe este nome, pois causa amarelidão do corpo (icterícia_ e hemorragia em diversos graus. O vírus é tropical e mais comum na América do Sul e na África. Apesar de ser considerado um vírus perigoso, a maioria das pessoas não apresentam sintoma e evoluem para a cura.

A febre amarela pertence à classificação das arboviroses, , tendo várias diferenças entre a dengue e ao Zika vírus, apesar de pertecerem à família dos Flavivírus.

Fatores de risco
Pessoas que nunca entraram em contato com a febre amarela ou nunca se vacinaram contra ela correm o risco de contrair a doença ao viajarem para locais em que a doença é ativa, mesmo que não haja casos recentes reportados nestas regiões.

O risco é maior para as pessoas com mais de 60 anos de idade e qualquer pessoa com imunodeficiência grave devido a HIV/AIDS.

 

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