A estiagem prolongada que atinge a região deixa várias cidades em alerta. Além da baixa umidade do ar, os níveis dos reservatórios de captação de água estão abaixo do aceitável. Em Marília, a prefeitura anunciou nesta terça-feira (26) um esquema de rodízio no abastecimento. Bauru e Jaú também sofrem com a estiagem.

Em Bauru, a lagoa do rio Batalha atingiu o nível mais baixo nesta semana e chegou a 2 metros. A água captada no local chega as torneiras dos moradores das regiões sul, oeste e centro, e equivale ao abastecimento de 40% de toda a cidade.

A situação também afeta a represa São Joaquim, em Jaú, e é considerada crítica, já que opera com apenas 25% da capacidade. O déficit prejudica o abastecimento de 10 mil habitantes. O nível do córrego Santo Antônio também é preocupante. Antes, o excesso de água passava por cima da pequena barragem e seguia em direção ao leito normal do rio.

Já Marília foi a primeira cidade do Centro-Oeste Paulista a adotar oficialmente o rodízio no abastecimento. A represa Cascata, responsável por abastecer 12% da população, virou uma imensa área seca.

O nível da água, que deveria ser de seis metros, não passa de um metro na parte mais funda. A situação é tão grave que a captação foi suspensa. Com menos água no sistema, o abastecimento será feito em esquema de rodízio.

A situação se agrava ainda mais em Marília porque o nível do rio do Peixe, outro manancial, que abastece parte da cidade, também está abaixo do normal. Em todo o mês de agosto, apenas no dia 13 choveu com intensidade.

Do G1 Bauru e Marília

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