O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin determinou na manhã deste domingo (10) a prisão temporária do sócio-majoritário do grupo J&F, Joesley Batista, e do diretor de Relações Institucionais da empresa, Ricardo Saud. O pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitava ainda a prisão do ex-procurador da República Marcello Miller, mas foi negado por Fachin.

Apesar da determinação do ministro do STF, a prisão dos executivos poderia ser executada apenas na segunda-feira. Mas, de acordo com informações, os advogados estão negociando a entrega de ambos ainda neste domingo. O objetivo da defesa é que os executivos se apresentem à Polícia Federal em Brasília, mas não se tem a informação do local onde Joesley e Saud estão.

A suspeita da Procuradoria-Geral da República com relação a uma possível omissão de informações nos depoimentos dos executivos do grupo de produtos alimentícios começou após a análise de áudios com conversa entre Joesley e Saud. A suposta ajuda de Miller para o fechamento do acordo de delação do grupo J&F foi levantada.

Os executivos prestaram depoimento à PGR na última quinta-feira (7), mas acabaram não convencendo a Procuradoria, que entendeu que o discurso de Joesley e Saud tinha apenas o objetivo de manter o acordo antes fechado.

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