linhas-de-transmicao-energia-economia-20120914-02-originalAnalistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central ampliaram a projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2015, de 1,03% para 1,10%. Se a previsão estiver certa, este será o pior resultado dos últimos 25 anos – em 1990, o PIB registrou um recuo de 4,35% negativo. As informações fazem parte do boletim semanal Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central.

Os economistas também voltaram a elevar a estimativa de alta da inflação, de 8,23 para 8,25%. Apesar do aumento menor, a previsão está muito acima do teto da meta, de 6,5%, e ainda mais longe do centro da meta, de 4,5%. Para 2016, a previsão permaneceu estável em 5,6%.

O mercado avalia que a alta do dólar e das tarifas de energia, água, telefonia e combustíveis estão pressionando os preços neste ano. Em março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou para a elevação de 1,32% nos preços ao consumidor ante fevereiro, e 8,13% no acumulado de doze meses.

Alta nos juros – O mercado financeiro manteve o consenso de que o Comitê de Política Monetária (Copom), que se reunirá nesta semana, elevará a Taxa Selic, de 12,75% para 13,25%. Para o fim deste ano, contudo, a mediana das projeções permanece em 13,25% – ou seja, os economistas esperam que esta seja a última alta dos juros no ano. A Selic é um dos principais instrumentos usados pelo BC para segurar a inflação.

Com a desvalorização do dólar ante o real ao longo do mês de abril, a previsão para a taxa de câmbio teve um ligeiro recuo, de 3,10 para 3,09 reais. Há quatro semanas, a projeção da taxa de câmbio era de 3,20 reais.

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