Já passa de quinze dias de investigações no caso do roubo milionário na Prefeitura de Santa Cruz.

Com um inquérito com mais de 600 páginas, na ação policial já foram apreendidos documentos, entre eles contratos, notas, e também muitas joias. Todo o material foi encaminhado e está sendo analisado na Central de Polícia Judiciária.

Segundo a investigação, a funcionária é suspeita de transferir ilegalmente R$ 1,2 milhão de uma conta destinada a iluminação pública para conseguir pagar os salários de dezembro e assim tentar esconder o rombo. Um extrato mostra a existência de R$ 850 mil em uma conta da prefeitura, mas esse valor foi falsificado. Na verdade, a conta tinha R$ 398 mil, R$ 450 mil a menos do que deveria, informou a prefeitura.

Para o Coordenador da Central de Polícia Judiciária de Santa Cruz, Dr. Renato Mardegan, oficialmente somente a ex-funcionária da tesouraria do município é a principal investigada. “Pode ser que durante essa semana ou semana que vem a gente amplie esse leque de investigados”, relatou o delegado.

Ainda segundo Mardegan, existem indícios que levam a outras pessoas envolvidas no caso. “Ainda são conjecturas, quando tivermos essas informações e elas forem confirmadas, possivelmente o leque vem a se ampliar”.

Ontem (3), o delegado pediu a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da principal suspeita a verba da prefeitura. A ex-funcionária da tesouraria foi exonerada no dia 23 de dezembro de 2016.

Segundo informações, a acusada pode responder por peculato, falsificação, falsidade ideológica, estelionato e possível associação criminosa.

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