A Portuguesa praticamente descartou a possibilidade de entrar na Justiça Comum para tentar resgatar sua vaga na Série A do Brasileirão. Em uma das piores situações financeiras já vividas desde a sua fundação, o clube voltou a pedir ajuda para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e recebeu a seguinte resposta nesta segunda-feira: aceitem a Série B e negociaremos.

O presidente da Lusa, Ilídio Lico, saiu há pouco de uma conversa na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), onde tem ido quase toda semana, com o vice da CBF Marco Polo Del Nero, e disse que vai bater o martelo nos próximos momentos do dia.

“A situação nossa está muito difícil. Não há muito o que fazer. Fui mais uma vez pedir ajuda para a CBF. O que eles me disseram foi que só vão negociar comigo se eu aceitar a Série B. Não vou ter muita opção. Seria mais fácil entrar na Justiça, pois tenho muito apoio. Mas acho que não vai ser o melhor”, afirmou Lico, para o ESPN.com.br.

“Quero deixar bem claro que eles não me ofereceram nada. Disseram apenas que não há negociação se eu continuar tentando a Série A. Eu que fui pedir, não partiu deles. Estou chegando no Canindé, vou conversar com algumas pessoas, mas acho que não vai ter muito jeito”, completou o dirigente.

Dia 31 de março foi a data fixada pelo departamento jurídico do clube para ingressar com a ação na Justiça Comum. Apesar do cuidado do cartola, o ESPN.com.br apurou que a decisão já foi tomada internamente, contra a vontade de muitos diretores, que ainda tentam brigar contra a vontade do presidente.

Uma das maiores preocupações da cúpula da Lusa é com um acordo trabalhista que foi feito pela gestão passada com um escritório de advocacia, representante de ex-atletas. No contrato elaborado entre o escritório e o clube, por Manoel Da Lupa, uma multa alta foi acordada, o que deixou a nova direção de cabelo em pé. Se o clube não pagar, o valor aumenta em 75%.

O valor da dívida chegou a ser de mais de R$ 30 milhões, mas agora já está em R$ 11 milhões. No mês passado, Ilídio Lico conseguiu R$ 400 mil de adiantamento da FPF.

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