Um homem abriu fogo no interior da Catedral Metropolitana no Centro de Campinas (SP) na tarde desta terça-feira (11). O atirador entrou no local e efetuou disparos por volta das 12h15 com uma pistola e um revólver calibre 38 após a celebração de uma missa e, em seguida, cometeu suicídio. De acordo com a Polícia Militar, 8 pessoas foram atingidas pelos disparos, sendo que quatro delas morreram e quatro ficaram feridas.

Ainda não se sabe a identidade nem a motivação do atirador. A região foi isolada pelas autoridades para o atendimento das vítimas.

“Ainda não temos a motivação do crime, o atirador não falou nada, não sabemos quem é”, disse à imprensa local o Major Paulo Monteiro do Corpo de Bombeiros. “As pessoas estavam rezando, a maioria era idosa. O homem entrou disparando contra todo mundo sem motivo. Ainda não temos a identidade dele. É uma cena desesperadora. Uma tragédia muito grande. Difícil. Uma cena que, para uma pessoa comum, fica difícil tirar da cabeça”, completou o guarda municipal Alexandre Moraes Rangel.

Major Adriano Augusto Leão, comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), explicou com mais detalhes como a ação aconteceu. Segundo seu relato, o atirador entrou na igreja logo após a missa e se sentou em um dos bancos na parte de trás. De repente, levantou-se e passou a atirar em diferentes direções. Entre um disparo e outro, conseguiu recarregar a arma com mais munições. Ele tinha cerca de 28 balas.

“Policiais próximos do local ouviram os tiros e correram para a igreja. Ele continuou efetuando os disparos e os PMs conseguiram efetuar um disparo contra ele. Ele caiu e, vendo que não iria conseguir, efetuou um disparou na própria cabeça”, contou à Jovem Pan.

O major afirmou ainda que o atirador, que aparenta ter cerca de 30 anos, não portava nenhum documento e terá que ser identificado por meio de coleta datiloscópica (de digitais).

 

Nas redes sociais, a prefeitura de Campinas publicou uma nota ressaltando que “a prioridade no momento é dar total atenção aos feridos e às famílias das vítimas” e que “o prefeito Jonas Donizette está estarrecido com o brutal crime”.

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