Em seu 15º dia, a greve dos bancários fechou 13.071 agências em todo o pais, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o que, segundo o sindicato, representa 56% do total e o maior número de agências fechadas já registrado em greves da categoria.

De acordo com o Banco Central, o país tem 22.676 agências bancárias instaladas.

Na última rodada de negociação, realizada na quinta-feira (15), não houve acordo sobre o reajuste reivindicado pelos bancários, e o sindicato manteve a orientação pela continuidade da greve. Segundo a Contraf, os bancos reapresentaram a proposta que já haviam feito na reunião de terça-feira (13).

A greve teve início na terça-feira passada (6).

A Fenaban não tem divulgado balanços diários de agências fechadas, mas informa que a população tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações financeiras.

Reivindicações
A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.

Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

A Fenaban disse em nota que “o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”.

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