Foto: Whatsapp / Antena A FM

Em meio aos protestos dos caminhoneiros, associações relatam impactos na produção e distribuição de alimentos, enquanto supermercados e postos de combustíveis em várias cidades da região enfrentam dificuldades para repor os produtos.

Petrobras anuncia corte de 10% no preço do diesel por 15 dias

Em Santa Cruz do Rio Pardo e Ourinhos, no início da noite desta quarta-feira (23), registramos em alguns postos a falta de combustíveis para revenda. Nos postos que continuam abertos, motoristas formaram filas para abastecer que invadiram faixas de ruas e avenidas, complicando o trânsito.

Falta de alimento nos supermercados
A Associação Paulista de Supermercados (Apas) informou que as paralisações já causam desabastecimento nos supermercados, em especial nos itens de FLV (frutas, legumes e verduras), que são perecíveis e de abastecimento diário. A entidade ressalta que também carnes e produtos industrializados, que levam proteínas no processo de fabricação, também estão com as entregas comprometidas pelos atrasos no reabastecimento. Em nota, a diretoria da Apas faz um apelo para que as negociações entre governo federal e caminhoneiros tenham resoluções imediatas para que a “população não sofra com a falta de produtos de necessidade básica”.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), maior central de abastecimento de frutas, legumes, verduras, flores, pescados e diversos do país, também demonstrou preocupação com os reflexos da paralisação dos caminhoneiros, afirmando que já existe reflexos na comercialização de produtos.

Em nota, a Ceagesp, informa que hoje (23) começaram os reflexos na entrega de produtos de outros estados, como manga e mamão, provenientes da Bahia e do Espírito Santo, o melão do Rio Grande do Norte, a melancia de Goiás e a batata do Paraná. O empresa ressalta que produtos provenientes do interior paulista (verduras e legumes) ainda não sofreram atrasos, advertindo que os que permitem estocagem (maçã, pera, abóboras, coco verde, alho, cebola) podem ter desabastecimento no médio e longo prazo.

A paralisação já provoca alta nos preços, como batata. “Da mesma forma que a oferta apresenta problemas, a demanda também está prejudicada. Compradores que carregam para outros estados, não estão realizando negócios”, ressalta o entreposto.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here