A revista Veja revelou nesta sexta-feira (16) que o advogado e delator Marcelo Maran detalhou o uso de dinheiro de propina pela senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e seu marido, ex-ministro Paulo Bernardo.

Maran acusa Gleisi e Bernardo de desfrutar de uma conta-corrente-propina para gastos cotidianos como gasolina, taxas de IPVA, conta de luz, condomínio, conserto de liquidificador, brinquedos para seus filhos e motoristas particular.

Gleisi Hoffmann nega.

Em três investigações da Polícia Federal, a presidente do PT é suspeita de ter recebido mais de R$ 23 milhões de propina: R$ 7 mi desviados do ministério do Planejamento, R$ 5 mi da Odebrecht, R$ 10 mi da JBS e R$ 1 milhão desviado da Petrobras.

Sobre o dinheiro que teria sido desviado do ministério do Planejamento, o advogado disse no depoimento, cujos trechos foram divulgados pela revista: “Se fosse comparar o que era cobrado de outros clientes, R$ 7 milhões e alguma coisa para três trabalhos, o escritório jamais cobrou de alguém”.

“Esses eram valores destinados ao pagamento de coisas relacionadas a Paulo Bernardo e Gleisi”, disse o delator. Entre as “coisas” estariam um videogame para o filho do Paulo Bernardo, a compra de eletrodomésticos e a contratação de um chaveiro.

Gleisi Hoffmann deverá ser a primeira parlamentar com mandato (e foro especial) a ser julgada no Supremo Tribunal Federal na Lava Jato.

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