O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Henrique Accioly Campos (PSB), morreu nesta quarta-feira (13) em um acidente aéreo em Santos, no litoral sul de São Paulo. Ele havia completado 49 anos no último dia 10 de agosto e fazia parte de um grupo político que integra a política pernambucana desde os anos 1950. Segundo a Aeronáutica, estavam no avião, além de Campos, os assessores Pedro Valadares e Carlos Percol, além de um cinegrafista e mais 4 pessoas ainda não identificadas.

A aeronave, um Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA,havia perdido contato com o controle aéreo após arremeter durante o pouso. A aeronave partiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao litoral paulista. O acidente aconteceu na região central de Santos. Quatro vítimas foram para o Pronto Socorro Central de Santos por intoxicação. Segundo os bombeiros, elas não estavam dentro da aeronave, e sim nas redondezas, e inalaram fumaça explosão.

A ex-senadora Marina Silva, vice na chapa de Eduardo, não estava no avião.

Economista formado pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), o político começou sua militância como presidente do Diretório Acadêmico da faculdade em 1985. Dois anos depois, passou à política tradicional como chefe de gabinete de seu avô –o então governador do Estado Miguel Arraes (1916-2005).

Em 1990, Campos filiou-se ao PSB e elegeu-se deputado estadual pelo partido, controlado em Pernambuco por Arraes.

Foi ministro de Ciência e Tecnologia no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, mas deixou o cargo em 2005 para se lançar candidato ao governo de Pernambuco. Foi eleito no ano seguinte e reeleito com 83%, um dos maiores índices da história brasileira.

A aliança política de Campos com Marina Silva, na candidatura à Presidência, no ano passado, foi considerada uma grande jogada política, mas os índices das pesquisas eleitorais não refletiam o potencial que ele imaginara para a associação.

Foto do local do acidente:

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