A corrida pelo Palácio dos Bandeirantes tem 2 cenários principais neste momento, a cerca de 10 meses da disputa: com ou sem o deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP).

Quando o empresário que fez carreira como apresentador de TV e ativista dos direitos do consumidor está no páreo, ele lidera com folga o atual grid de largada. Nessa hipótese, a taxa de votos indefinidos é de 37%.

Se Russomanno desistir da disputa, o cenário embola e 3 nomes se sobressaem: os tucanos João Doria e José Serra e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Mas ocorre também 1 fenômeno: os votos ainda sem definição sobem para até 52%.

Esses são os principais resultados de pesquisa DataPoder360 realizada de 8 a 12 de dezembro de 2017 em 58 cidades paulistas e com 2.020 entrevistas e margem de erro de 2,7 pontos percentuais.

O deputado disse que ainda não se decidiu de fato a respeito de como participará das eleições de 2018. “Não descarto nada. Ser candidato a governador ou a deputado federal para ajudar o partido a fazer uma grande bancada na Câmara“.

Russomanno, 61 anos, já tentou várias vezes ser eleito para 1 cargo executivo. Em 2000, quis ser prefeito de Santo André (SP) e perdeu para o PT. Tentou a Prefeitura de São Paulo em 2012 e 2016, mas foi derrotado nas duas disputas. O deputado quase sempre sai na frente nas pesquisas. Depois, acaba sendo desidratado ao longo do processo.

O PRB, seu partido, acha mais importante que Russomanno siga como candidato a deputado federal e ajude a puxar votos para que a sigla aumente sua bancada, hoje com 22 cadeiras.

Por conta desse cenário incerto, o DataPoder360 testou cenários sem Russomanno.

 

A rigor, neste momento, há 6 nomes mais competitivos na disputa. Ei-los, em ordem alfabética: Celso Russomanno (PRB), João Doria (PSDB), José Serra (PSDB), Luiz Marinho (PT), Márcio França (PSB) e Paulo Skaf (PMDB).

Entre os possíveis candidatos de menor densidade eleitoral ao governo de São Paulo não testados pelo DataPoder360 estão Alexandre Zeitune (Rede), Floriano Pesaro (PSDB), Gabriel Chalita (PDT), Gilberto Kassab (PSD), José Aníbal (PSDB), Lisete Arelaro (PSOL), Luiz Felipe d’Avila (PSDB), Rogerio Chequer (Partido Novo) e Rodrigo Garcia (DEM).

CENÁRIOS SEM RUSSOMANNO
Nos 2 cenários testados sem Celso Russomanno nota-se 2 aspectos principais:

“não voto” – vai de 50% a 52% a taxa de votos brancos, nulos, indecisos ou de pessoas que não respondem ou dizem não saber em quem votar; e

3 favoritos – há uma equidade entre os percentuais dos tucanos José Serra, 75 anos, e João Doria, 60 anos: eles têm 20% e 21%, respectivamente. E há também o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, 62 anos, filiado ao PMDB, que fica numericamente embolado com os 2 tucanos, dentro da margem de erro do levantamento de 2,7 pontos percentuais. Skaf pontua de 16% a 19%.

CENÁRIO COM RUSSOMANNO
Quando o deputado federal Celso Russomanno está entre os pré-candidatos, lidera de maneira isolada. Tem 26% das intenções de voto.

O 2º lugar é ocupado por 2 nomes empatados na margem de erro: Serra, com 16%, e Skaf, que pontua 14%. Márcio França e Luiz Marinho têm desempenhos iguais: 3% cada 1.

O percentual de eleitores indecisos e os que votam em branco, nulo ou dizem não saber ou não respondem é de 37%, uma taxa bem menor do que quando Russomanno não está na lista de candidatos.

Fonte: Poder360

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