Após período de boas cotações, acima dos R$ 100 a saca de 60 quilos nos meses de março e abril, o feijão de cor começa a sofrer os efeitos da grande oferta disponível no mercado. Com o aumento de 37% na produção da primeira safra, passando de 964 mil toneladas para 1,3 milhão de toneladas, o preço do produto despencou, batendo na casa dos R$ 78,96 na semana passada, de acordo com levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab). Na tentativa de reduzir o prejuízo do produtor que apostou na leguminosa nesta temporada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá comprar 60 toneladas da região Centro-Oeste, 45 ton no Sul, Sudeste e Norte e 6 ton no Nordeste. A agricultura familiar poderá vender outras 6 toneladas do produto à Conab. No total, R$ 20 milhões serão investidos, dinheiro do Tesouro Nacional, por meio da operação de Aquisição do Governo Federal (AGF). Ainda segundo o governo federal, a operação também serve para recompor os estoques nacionais. O problema da queda de preço do produto pode se postergar nos próximos meses, quando a segunda colheita entra no mercado. A previsão da Conab é de que 1,4 milhões de toneladas sejam colhidas, 32% a mais em relação a 2013.

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