France's Florent Manaudou is congratulated by Brazil's Bruno Fratus after winning the final of the men's 50m freestyle swimming event at the 2015 FINA World Championships in Kazan on August 8, 2015. AFP PHOTO / CHRISTOPHE SIMON

São Paulo – O Brasil deixa a natação no Mundial do Kazan, encerrado ontem, com pódios, vagas olímpicas e metas não batidas. Na natação, foram quatro medalhas, das quais nenhuma de ouro. Nicholas Santos (50 m borboleta), Etiene Medeiros (50 m costas) e Thiago Pereira (200 m medley) foram prata. Bruno Fratus, nos 50 m livre, amealhou o bronze. Foram menos láureas em relação à edição anterior, em Barcelona-2013, quando foram conquistados dois ouros (nos 50 m borboleta e 50 m livre, com Cesar Cielo) e três bronzes (com Thiago Pereira, nos 200 m medley e 400 m medley, e Felipe Lima, nos 100 m peito).

Em número de finalistas, a equipe nacional também teve mais: 12, contra dez na Rússia. A meta estipulada era de aumentar tal quantidade de decisões. Ainda assim, o entendimento da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) é de que a campanha foi boa. “Saímos satisfeitos daqui. Mesmo sem o Cesar, que é um fator, tivemos finais”, analisou Alberto Pinto da Silva, o Albertinho, técnico chefe da equipe masculina. Os homens obtiveram oito finais contra apenas uma das mulheres, justamente nos 50 m costas onde Etiene conseguiu a maior conquista da história da natação feminina do País.

Houve uma final mista, no revezamento 4 x 100 m livre. A ausência de Cielo, que havia abandonado o Mundial na última quarta-feira sob alegação de lesão no ombro esquerdo, prejudicou a equipe em possibilidades. O velocista obtinha ao menos dois pódios por edição desde Roma-2009. Mas, desta vez, ele perdeu os tronos nos 50 m borboleta (ficou em sexto na final) e nos 50 m livre, do qual nem chegou a participar. Cielo terá de passar por fisioterapia e ficará até três meses afastado das competições.

Além da saída do principal nadador do País, outras frustrações ocorreram com Leonardo de Deus, que tinha um dos cinco melhores registros da temporada mas não foi à decisão da prova em Kazan, e Felipe França, que ficou fora dos oito melhores nos 100 m peito. O revezamento 4 x 200 m livre masculino e o 4 x 100 m medley feminino foram os únicos que saem da Rússia sem vaga assegurada nos Jogos do Rio.

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