O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou, neste domingo (9/12), o futuro ministro do Meio Ambiente. O advogado e administrador Ricardo de Aquino Salles comandará a pasta, a partir de janeiro de 2019. O nome dele já era cotado e foi confirmado por Bolsonaro no Twitter.

O advogado foi secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, de 2016 a 2017, e secretário particular do ex-governador e presidenciável tucano derrotado nas últimas eleições, Geraldo Alckmin. Salles hoje preside o movimento Endireita Brasil.

Bolsonaro chegou a considerar a possibilidade de fundir a pasta ambiental com a da Agricultura, que será comandada pela deputada ruralista Tereza Cristina (DEM-MS). A ideia foi criticada e, devido às reações, o presidente acabou decidindo apenas reformular o Ministério do Meio Ambiente, especialmente para reduzir despesas e cargos.

Entre as principais alterações em estudo está a polêmica unificação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que, na avaliação da equipe de transição, têm tarefas que se sobrepõem.

Conhecido em Santa Cruz do Rio Pardo

O futuro Ministro do Meio Ambiente ficou conhecido em Santa Cruz do Rio Pardo, quando em fevereiro de 2017, interditou pessoalmente o aterro sanitário do município. Na ocasião, Salles desembarcou num helicóptero e seguiu para o aterro da cidade, sob escolta da Polícia Militar.

O fato gerou grande surpresa em todos da equipe do poder executivo santa-cruzense e da imprensa. Apenas uma emissora de TV acompanhou os trabalhos, inclusive à convite do então Secretário Estadual de Meio Ambiente.

Após a interdição, a coleta do lixo urbano da cidade foi suspensa por alguns dias, até o início do transbordo ao aterro sanitário de Piratininga.


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